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"Meu maior medo é que causemos danos significativos ao mundo", diz CEO da OpenAI

Recebido de forma calorosa pelo Senado, Sam Altman, criador do ChatGPT, faz apelo pela regulamentação da Inteligência Artificial

"Meu maior medo é que causemos danos significativos ao mundo", diz CEO da OpenAI

Sam Altman, CEO da OpenAI (Fonte: Getty Images)

, Jornalista

7 min

18 mai 2023

Atualizado: 19 mai 2023

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O criador do ChatGPT, Sam Altman, esteve no Senado americano para pedir a regulamentação da Inteligência Artificial. Ele falou sobre as armadilhas da tecnologia, sugerindo que uma nova agência governamental seja criada para licenciar as empresas de IA.

  • O CEO da OpenAI disse que “meu maior medo é que causemos danos significativos ao mundo”. Do lado dos senadores, o pedido era: como fazer isso e quais regras implementar.

Mas por que ele deu o primeiro passo na regulamentação?

Quando novas tecnologias surgem, a regulamentação costuma surgir como tópico, já que as benesses devem ser equiparadas aos possíveis danos -- e quem assume a responsabilidade por eles. 

Entretanto, os fundadores e CEOs acabam se opondo à regulamentação, argumentando queda na competitividade e até dos lucros. Inclusive, os últimos CEOs que vimos no banco do Senado foram em situação diferente de Sam Altman, que foi recebido em clima amistoso e com grande abertura. 

ChatGPT (Fonte: Getty Images)


E ele fez um apelo claro por regulamentação para sistemas avançados de IA. Isso ilustra, entretanto, a busca por cruzar a linha de chegada por primeiro, mais uma vez. 

Por quê? Com concorrentes povoando o ambiente de IA e criando soluções parecidas, com concorrentes à altura, como o Google, se equiparando, o CEO ficou com medo de ficar para trás. 

Afinal, o debate de regulamentação está cada vez mais próximo da tecnologia. Por isso, parece que Altman quer estar próximo para tentar criar regras que caminhem ao lado de sua empresa. 

União Europeia, Brasil China estão se adiantando à regulamentação de IA

  • O Parlamento Europeu trabalha para aprovar a primeira lei do mundo sobre Inteligência Artificial, com a AI Act. A iniciativa traz regras bem mais rigorosas, fazendo com que a manifestação de Altman nos Estados Unidos assumissem um tom a favor de uma estrutura de governança flexível, buscando segurança e acesso aos benefícios da tecnologia. 
  • Já a China quer regulamentas a Inteligência Artificial Generativa e espera uma “inspeção de segurança” de acordo com um projeto de regulamentação divulgado pela Administração do Ciberespaço da China. O país aspira a liderança do setor até 2030. 
  • O Brasil também segue, na esteira da PL das Fake News, atrás de um projeto de lei que regulamente a IA, buscando "proteger os direitos fundamentais e garantir a implementação de sistemas seguros e confiáveis, em benefício da pessoa humana, do regime democrático e do desenvolvimento científico e tecnológico"

Quem é Sam Altman?

OpenAI (Fonte: divulgação)

Sam Altman foi presidente da Y Combinator e hoje lidera a OpenAl, instituição sem fins lucrativos de pesquisa em inteligência artificial. A Forbes chegou a nomeá-lo como um dos melhores jovens empreendedores de tecnologia.

Sob seu comando, a YC financiou mais de mil startups, incluindo AirBnB, Dropbox, Gusto, Instacart, Reddit, Stripe, Zenefits e outros. Paralelamente a sua jornada, Sam treinou e orientou muitos dos CEOs de alto crescimento mais inteligentes do Vale do Silício, aproveitando suas experiências como fundador e CEO da Loopt (financiada pela YC em 2005 e posteriormente adquirida pela Green Dot), bem como seu tempo trabalhando com muitas startups em rápido crescimento como investidor.

Por que importa?

Hoje, a OpenAI é uma das principais empresas do setor, popularizada com o ChatGPT. Agora, pós-boom, a plataforma lida com competição acirrada e uma corrida pelo que se apresenta como a próxima onda tecnológica

Para se manter na crista da onda, Sam Altman busca apoio dos legisladores seis meses depois de popularizar uma de suas criações na área. O ChatGPT, claro, é só o início, mas mostra que dar o start em um movimento não é sinônimo de supremacia. Por isso, o CEO tenta pilotar, se colocando como um porta-voz da indústria em expansão. A ideia é não ficar para trás. 

 

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Entenda como ser uma liderança capaz de tomar melhores decisões orientadas a dados e não ficar (e nem deixar que o negócio fique) para trás. Aprimore sua visão estratégica e abandone o achismo em seu dia a dia. Confira como aqui.

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Imagem de perfil do redator

Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.

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