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Por que mais startups morrem na praia do que atravessam o oceano?

Na hora de captar o primeiro investimento, as startups enfrentam uma batalha contra a correnteza. Mas a segunda rodada pode ser ainda mais desafiadora que a primeira, entenda.

Por que mais startups morrem na praia do que atravessam o oceano?

6 em cada 10 startups não conseguem avançar para uma segunda rodada e menos de 1% delas chega até uma sexta rodada de captação. (Foto: Unsplash).

, Head de Conteúdo na Captable

5 min

5 out 2023

Atualizado: 5 out 2023

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Na hora de captar o primeiro investimento, as startups enfrentam uma batalha contra a correnteza. Garantida a primeira rodada, a startup precisa comprovar que sabe gerir o capital para chegar ao próximo estágio e captar um novo aporte.

Mas a segunda rodada pode ser ainda mais desafiadora que a primeira.

Segundo pesquisa da Sling Hub e Namari Capital, 6 em cada 10 startups não conseguem avançar para uma segunda rodada e menos de 1% delas chega até uma sexta rodada de captação.

O levantamento foi realizado com 999 startups que captaram uma primeira rodada entre 2018 e 2020 – apenas 428 delas conseguiram levantar um novo investimento.

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A difícil virada

A barreira está justamente entre o seed e a Série A, considerando apenas as que fizeram rodada de investimento em troca de equity, menos de 15% (94) avançaram para uma Série A.

O fundador e CEO da Sling Hub, João Ventura, afirma que a dificuldade maior ocorre porque:

“Quando você passa de uma rodada de seed para série A há muitas mudanças, principalmente em relação à diligência. O investidor passa a ser um sócio da companhia, entra no capital social do negócio. É mais responsabilidade.”

Mais seed, mais possibilidades

A pesquisa revela ainda que uma alternativa é captar novas rodadas seed, também conhecidas como bridge, antes da Série A. Pelo menos 136 startups da pesquisa captaram uma segunda rodada seed e outras 24 fizeram pelo menos duas captações pre-seed.

Esse movimento ocorre especialmente por conta de uma maior probabilidade de sucesso ao levantar mais capital em rodadas com demanda menor de governança, investimento e negociação, como o pre-seed e seed. 

Assim, quando a startup chega ao momento de levantar a Série A, já amadureceu de forma mais considerável o negócio e aprendeu a lidar com o capital investido. Também corre menos riscos na estruturação do deal e evita investimentos em governança desnecessários para o tamanho do negócio.

Por que importa?

Algumas das alternativas mais buscadas pela startup para atravessar esse vale da morte são as rodadas através de equity crowdfunding, com grupos de investidores-anjo e aceleradoras. Muitas vezes esses players trazem duas ou mais rodadas para o caixa da startup enquanto ela se prepara para levantar uma Série A.

Para captar recursos para sua startup através de equity crowdfunding ou de aproximação com investidores institucionais, cadastre sua startup na Captable. Nosso time de análise irá entender o seu negócio e indicar os melhores caminhos para fazer um fundraising de sucesso.

Na Captable, qualquer um pode investir em startups com os diferentes tipos de veículos de investimento e potencializar as chances de ver a investida crescer. A validação dada pelos players externos também reforça a imagem dos deals frente ao mercado e alarga a avenida de captação disponível para empreendedores com o sonho de construir um grande negócio. Conheça as oportunidades disponíveis e cadastre-se.

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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