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Por que a Nvidia quer investir em Carros Autônomos e Energia?

Não é só sobre chips. Com Wayve e OpenAI, a empresa mais valiosa do mundo mostra que quer ditar o futuro da mobilidade e da infraestrutura elétrica global.

Por que a Nvidia quer investir em Carros Autônomos e Energia?

Foto: IA

, redator(a) da StartSe

4 min

29 set 2025

Atualizado: 29 set 2025

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Nvidia acelera no volante autônomo

A Nvidia prepara um cheque de US$ 500 milhões para a Wayve, startup britânica de direção autônoma que já levantou quase US$ 1,8 bilhão.

O diferencial da Wayve é abrir mão dos mapas digitais hiper detalhados: seus carros aprendem com o tráfego real e o comportamento humano, apostando em um “instinto de direção” via machine learning.

O investimento integra um pacote de até £2 bilhões no Reino Unido, consolidando o país como um polo estratégico de IAE nos EUA…

Jensen Huang prepara algo ainda maior: US$ 100 bilhões na OpenAI, destinados a erguer data centers que exigirão 10 GW de energia — praticamente toda a produção prevista de GPUs em 2025.

Esse dado deixa claro: não é apenas sobre chips ou softwares de IA. É sobre como a Nvidia influencia a matriz energética global para sustentar a corrida da inteligência artificial.

Por que importa

  • Mobilidade: o modelo da Wayve pode destravar a adoção global de veículos autônomos, reduzindo dependência de mapas caros e complexos.
  • Energia: a escala dos data centers da OpenAI mostra que o gargalo agora é elétrico — a IA demanda mais energia do que países inteiros consomem.
  • Estratégia global: Reino Unido e EUA se firmam como polos prioritários, mas os impactos são mundiais, afetando transporte, energia e cadeias de valor.

O movimento da Nvidia não é sobre entrar em novos mercados apenas para diversificar.

É sobre deixar de ser fornecedora de chips e assumir o papel de arquiteta de ecossistemas — moldando como dirigimos, onde a IA roda e até como a eletricidade será distribuída no futuro.

Sinais para executivos brasileiros

  1. Energia no centro: a corrida global por data centers pode fazer do Brasil — com matriz limpa e abundante — um polo competitivo para IA.
  2. Mobilidade em transição: IA treinada no tráfego real pode inspirar soluções locais para transporte urbano sem esperar por mapas perfeitos.
  3. Mercado financeiro: investimentos de centenas de bilhões em IA mostram que não é mais aposta de risco, mas infraestrutura crítica.
  4. Política industrial: enquanto Reino Unido se reposiciona, o Brasil corre risco de ficar atrás se não estimular projetos de IA e energia integrada.

A Nvidia não está apenas pisando fundo em carros autônomos. Ela está ditando o ritmo da infraestrutura global da IA, movendo energia, transporte e capital.

Empresas brasileiras precisam entender: não é só tecnologia — é geopolítica e estratégia de sobrevivência.

📢 A revolução da inteligência artificial não está restrita ao Vale do Silício.

Ela impacta a mobilidade, energia, saúde, finanças e entretenimento em escala global. O AI Festival é o maior evento de IA da América Latina e vai mostrar como essas transformações podem ser aplicadas no seu negócio hoje — antes que elas passem por cima dele.

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