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Podcast StartSe - A China vai acabar com o dinheiro em papel?

Entenda qual será o impacto da nova moeda digital chinesa nas formas de pagamento já oferecidas por Alibaba e Tencent

Podcast StartSe - A China vai acabar com o dinheiro em papel?

Foto: Getty Images

, jornalista da StartSe

4 min

9 abr 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Tainá Freitas

Nesta semana, a China anunciou o início de testes de sua moeda virtual, o Yuan Digital. A novidade pode, em um futuro próximo, substituir a moeda convencional em papel no país. A digitalização da moeda pode evitar falsificações e trazer mais agilidade aos pagamentos.

A moeda chinesa não é uma criptomoeda pois é gerida por um país específico. Por definição, as criptomoedas são descentralizadas e não podem ser controladas por governos, empresas ou indivíduos. A gestão é compartilhada através da Blockchain, plataforma onde as transações são realizadas.

A digitalização dos pagamentos já é intrínseco no país devido aos aplicativos WeChat, da Tencent, e AliPay, da Alibaba. Os super apps permitem a realização de pagamentos em segundos, seja em compras online ou offline (através de QR Codes). No entanto, a expectativa é que a natureza deste mercado mude com a entrada do governo chinês. 

 

QUAL SERÁ O IMPACTO NO SISTEMA FINANCEIRO CHINÊS?

O Banco Central da China justifica que o lançamento do Yuan Digital pode prevenir danos ao sistema financeiro do país, pois há uma concentração na Tencent e Alibaba e as empresas podem sofrer com problemas técnicos. 

“Paralelamente, os serviços da Alibaba e Tencent serão ofertados de maneira simultânea, entrando em rivalidade com a iniciativa governamental. É fato que essas empresas estão entre as maiores da China e até mesmo do mundo, entretanto, o que podemos observar a curto e médio prazo é que haverá o comprometimento deste duopólio por parte dos pagamentos digitais, trazendo impactos até negativos, pois grande parte das receitas dessas empresas vem das plataformas de pagamentos, WeChat e AliPay”, explica Isabelle Carvalho, gerente na Câmara Brasil-China e parte do projeto InovaChina Hub.

 

OUÇA TODOS OS DETALHES DO YUAN DIGITAL NO PODCAST AGORA EM 10 DA STARTSE:

AINDA NESTE EPISÓDIO…

 

STARTUP EM UM MINUTO

As startups brasileiras atingiram R$ 11 bilhões (US$ 1,9 bilhão) em investimentos apenas no primeiro trimestre de 2021. Entenda quais são os segmentos mais quentes aos olhos dos investidores e como as grandes companhias estão apostando nas fusões e aquisições.

 

TERMÔMETRO DA SEMANA

 

Tá quente

O e-commerce brasileiro está focando na aquisição de startups para trazer mais soluções e inteligência aos seus negócios. Nesta semana, a B2W – grupo da Americanas, Shoptime, Submarino e Soubarato - adquiriu as startups Shipp e Packk, especialistas em delivery, o que poderá mudar completamente como os clientes recebem suas compras.

Enquanto isso, o Magalu adquiriu a startup Smarthint, criada por Rodrigo Schiavini, aluno da StartSe University. A startup traz recomendações inteligentes de compras ao varejo online.

 

Tá morno

O tá morno é sobre um movimento que pode esquentar! A Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, assumiu o comando da empresa no Brasil. Enquanto isso, David Vélez, também cofundador, continua como CEO Global da companhia. O “Tá morno” é porque, no anúncio, a fintech não afirmou quais serão os próximos passos da nova liderança.

 

Tá frio

A LG está deixando, oficialmente, o segmento de smartphones. A companhia está encerrando suas operações focadas em celulares em todo o mundo. Agora, ela irá focar em outros setores, como casas inteligentes, dispositivos conectados, inteligência artificial, robótica e componentes para veículos elétricos.

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Imagem de perfil do redator

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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