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O novo SEO: entenda como funciona o AI Optimization na prática

Na era dos assistentes inteligentes, o desafio não é mais aparecer no Google, mas ser a resposta da IA.

O novo SEO:  entenda como funciona o AI Optimization na prática

Foto: Unsplash

, redator(a) da StartSe

4 min

24 jun 2025

Atualizado: 24 jun 2025

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Se a última década foi dominada por SEO (Search Engine Optimization) — a prática de otimizar sites, produtos e conteúdos para aparecer nos primeiros resultados do Google — a próxima década será moldada por AIO (Artificial Intelligence Optimization), a otimização para assistentes inteligentes.

Por quê?

Porque o comportamento do consumidor está mudando: antes ele digitava no Google “melhor smartphone até R$ 3.000” ou “qual é o tênis mais confortável para corrida”; agora ele pergunta diretamente para ChatGPT, Perplexity, Grok ou Copilot, e espera uma resposta resumida, já filtrada, já selecionada.

Isso altera profundamente a dinâmica do jogo: não estamos mais competindo por posição em listas de links, mas por relevância na resposta única gerada por uma IA.

Como funciona o AIO na prática?

Imagine isso:

  • Um consumidor quer comprar uma jaqueta impermeável para trilha e pergunta ao ChatGPT. Ele não quer dezenas de links; ele quer a recomendação de duas ou três marcas.
  • Ele quer saber qual marketplace tem os melhores preços em eletrônicos nesta semana.
  • Ele quer que a IA recomende diretamente onde comprar a nova linha de tênis Nike ZoomX, levando em conta disponibilidade e promoções.

Quem aparece na resposta?

Não é apenas quem investiu em SEO clássico; é quem aparece nos corpos de dados usados pela IA, quem está bem indexado em fontes confiáveis, quem mantém reputação de marca, reviews positivos, comparativos atualizados e, mais importante, conteúdo estruturado para alimentar modelos de linguagem.

Por que isso importa tanto para o Brasil agora?

O Brasil está virando terreno fértil para o uso de assistentes inteligentes, não apenas por consumidores, mas também por profissionais de compra, pequenos negócios e influenciadores. Quando o público brasileiro (que já adora atalhos digitais) passar a confiar massivamente nas recomendações de IA, quem não estiver otimizado vai simplesmente sumir do radar.

No contexto do avanço chinês no e-commerce, isso é ainda mais crítico: marcas como Temu, Shein e AliExpress já operam com algoritmos sofisticados e podem ser rápidas em adaptar seus dados para alimentar IAs. Players locais e regionais precisam acelerar para não serem engolidos — não apenas no Google, mas nas conversas feitas por máquinas.

Enquanto o SEO tradicional é baseado em busca e links, o AIO é baseado em:

  • Contexto (entendimento da pergunta completa, não apenas da palavra-chave);
  • Autoridade (quais marcas e fontes a IA considera confiáveis?);
  • Dados estruturados (informação pronta para alimentar modelos de linguagem);
  • Performance algorítmica (o que os modelos “aprendem” ao longo do tempo sobre a marca).

Em resumo: não adianta mais só estar no topo do Google — é preciso estar no centro da resposta gerada pela IA.

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Imagem de perfil do redator

Sócio da StartSe com negócios no Vale do Silício e China, 20 anos Executivo de Grandes Cias, nas áreas estratégica, inovação, transformações digital e cultural nos negócios em que atuou. Investidor e Conselheiro de empresas.

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