Na era dos assistentes inteligentes, o desafio não é mais aparecer no Google, mas ser a resposta da IA.
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, redator(a) da StartSe
4 min
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24 jun 2025
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Atualizado: 24 jun 2025
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Se a última década foi dominada por SEO (Search Engine Optimization) — a prática de otimizar sites, produtos e conteúdos para aparecer nos primeiros resultados do Google — a próxima década será moldada por AIO (Artificial Intelligence Optimization), a otimização para assistentes inteligentes.
Porque o comportamento do consumidor está mudando: antes ele digitava no Google “melhor smartphone até R$ 3.000” ou “qual é o tênis mais confortável para corrida”; agora ele pergunta diretamente para ChatGPT, Perplexity, Grok ou Copilot, e espera uma resposta resumida, já filtrada, já selecionada.
Isso altera profundamente a dinâmica do jogo: não estamos mais competindo por posição em listas de links, mas por relevância na resposta única gerada por uma IA.
Imagine isso:
Quem aparece na resposta?
Não é apenas quem investiu em SEO clássico; é quem aparece nos corpos de dados usados pela IA, quem está bem indexado em fontes confiáveis, quem mantém reputação de marca, reviews positivos, comparativos atualizados e, mais importante, conteúdo estruturado para alimentar modelos de linguagem.
O Brasil está virando terreno fértil para o uso de assistentes inteligentes, não apenas por consumidores, mas também por profissionais de compra, pequenos negócios e influenciadores. Quando o público brasileiro (que já adora atalhos digitais) passar a confiar massivamente nas recomendações de IA, quem não estiver otimizado vai simplesmente sumir do radar.
No contexto do avanço chinês no e-commerce, isso é ainda mais crítico: marcas como Temu, Shein e AliExpress já operam com algoritmos sofisticados e podem ser rápidas em adaptar seus dados para alimentar IAs. Players locais e regionais precisam acelerar para não serem engolidos — não apenas no Google, mas nas conversas feitas por máquinas.
Enquanto o SEO tradicional é baseado em busca e links, o AIO é baseado em:
Em resumo: não adianta mais só estar no topo do Google — é preciso estar no centro da resposta gerada pela IA.
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redator(a) da Startse
Sócio da StartSe com negócios no Vale do Silício e China, 20 anos Executivo de Grandes Cias, nas áreas estratégica, inovação, transformações digital e cultural nos negócios em que atuou. Investidor e Conselheiro de empresas.
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