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Entenda o que as movimentações recentes de internacionalização da fintech indicam
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, Head de Conteúdo na Captable
4 min
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9 abr 2021
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Atualizado: 19 mai 2023
Por Victor Marques
O Nubank não para. Depois de anunciar Cristina Junqueira como CEO da operação no Brasil e David Vélez como CEO Global, o neobank anunciou o investimento de US$ 135 milhões em sua operação mexicana. A rodada foi dividida entre investimento de recursos próprios (US$ 70 milhões) e o restante (US$ 65 milhões) foi aportado por J.P. Morgan, Goldman Sachs e Bank of America.
A rodada de investimento ocorre um ano após o lançamento do primeiro produto do Nubank no México, o cartão de crédito - segundo a fintech, mais de 1,5 milhão de pessoas se inscreveram para ter o cartão no país. O valor investido nessa rodada será utilizado para expansão do negócio local, contratação de pessoal e desenvolvimento tecnológico.
O roxinho atingiu recentemente a marca de 35 milhões de clientes, somando suas operações no Brasil, México e Colômbia. Os olhos da companhia agora devem se voltar aos mercados internacionais, com objetivo de aumentar a penetração da marca.
Esse direcionamento começou a tomar forma com o anúncio da criação da posição de CEO Global e ganha ainda mais força com o investimento em solo mexicano.
Focar inicialmente os investimentos no México faz sentido: o país tem muita semelhança com um mercado onde o Nubank já sabe como crescer -- o Brasil. O país possui uma alta desbancarização – 36 milhões não possuem acesso a contas bancárias -- e pouca adesão a cartões de crédito (10% da população). O cenário perfeito para o Nubank replicar a receita que já aprendeu por aqui.
Os movimentos de aceleração na internacionalização do Nubank deixam claro que os esforços para se consolidar em novos mercados devem aumentar ainda mais. Claro, o mercado brasileiro ainda será atendido, mas, assim como ocorre em outras multinacionais, a gestão deve começar a ter nível mais local, com CEOs diferentes em cada região de atuação.
Apesar de ainda haver espaço para crescimento no Brasil, a concorrência por aqui está bem mais acirrada do que quando a fintech abriu as portas: Inter, Neon, C6, PicPay, Ame… a lista é longa. Inúmeras fintechs já oferecem conta e cartão gratuito, modelo que o Nubank popularizou.
Por isso, a estratégia da fintech de focar seus investimentos em países onde já opera, mas que ainda apresentam espaço para crescimento, parece muito acertada. Antes de explorar novas regiões, faz sentido apostar onde o processo já começou.
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, Head de Conteúdo na Captable
Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
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