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Nubank atinge a marca de 35 milhões de clientes - o que vem agora?

Com 35 milhões de clientes no Brasil, crescendo 50% em relação ao ano passado, fintech lidera fintechs brasileiras. Entenda os próximos passos da digitalização dos serviços financeiros no país.

Nubank atinge a marca de 35 milhões de clientes - o que vem agora?

Nubank (Fonte: Divulgação)

, Head de Conteúdo na Captable

4 min

17 mar 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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O Nubank, fintech com maior valor de mercado no Brasil (US$ 25 bilhões), atingiu a marca de 35 milhões de clientes neste mês. São 32,5 milhões de pessoas com conta corrente e 21 milhões com cartão de crédito. O crescimento impressiona: o número de usuários subiu 50% em relação ao mesmo período do ano passado. A startup encerrou 2020 somando R$ 29,6 bilhões depositados pelos clientes, o dobro do ano anterior.

Após sete rodadas de investimento desde seu lançamento em 2013 – que acumulados chegam a mais de US$ 1,2 bilhão – há rumores de que o Nubank planeja abrir o capital em breve na bolsa de valores. Cristina Junqueira, cofundadora da startup, declarou que o IPO é uma tendência natural. Mas, afinal, qual o motivo de tanto sucesso das fintechs?

EXPERIÊNCIA EM PRIMEIRO LUGAR

Muita gente já usa serviços de startups como Nubank, PicPay, Neon e Trigg sem saber essencialmente como elas são classificadas. Resumindo, fintechs são empresas que redefinem a área de serviços financeiros através de processos inteiramente baseados em tecnologia.

As fintechs oferecem produtos e serviços diferentes entre si - não se resumindo aos bancos digitais - há, por exemplo, fintechs focadas em: novos meios de pagamento (PicPay, MercadoPago), crédito ou empréstimo (Geru, Mutual), plataforma de investimentos em startups (CapTable), Criptomoedas (Mercado Bitcoin, Alter), Controle Financeiro (Organizze) e Investimento (Nexoos, CapRate).

O principal diferencial das fintechs está na experiência do usuário. Os recursos tecnológicos trazem facilidade de uso, redução de burocracia e, principalmente, praticidade para o dia a dia do cliente. Historicamente, o mercado financeiro no Brasil é concentrado em poucas instituições, os níveis de satisfação dos consumidores são muito baixos quando comparados a outros setores da economia. Isso abriu espaço para as fintechs oferecerem excelência nas experiências que proporcionam, com propostas de serviços específicas às necessidades dos clientes.

Apesar da corrida dos bancos tradicionais, as fintechs continuam oferecendo alternativas melhores. A maioria das novas tecnologias são aplicadas primeiro em seus serviços antes de chegar aos engessados bancos. A agilidade das fintechs é o que as separa dos players tradicionais do setor.

MOVIMENTOS DO MERCADO

Com a crescente maturidade do mercado de fintechs brasileiras, é natural que aquisições e parcerias sejam firmadas para consolidar a oferta de serviços que ainda é bastante fragmentada no Brasil. Em 2020, o Nubank fez a aquisição de outras três startups (Easynvest, Cognitec e Plataformatec) e, recentemente, se juntou à outros representantes do mercado - Google, Mercado Pago, Creditas, Banco Inter, Grupo Moville (controlador do iFood), Hash e iugu - em uma associação, chamada de Zetta, com objetivo de promover a inovação do setor financeiro no Brasil e a inclusão financeira, por meio da digitalização dos serviços financeiros.

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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