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Um dos maiores fundos de investimentos do mundo (e de startups!) aumenta aposta em metaverso; entenda o potencial
softbank-planeja-investir-antes-na-trajetoria-de-startups (Foto: GettyImages)
, jornalista da StartSe
7 min
•
2 dez 2021
•
Atualizado: 23 jan 2023
Por Tainá Freitas
O Softbank é considerado, atualmente, um dos maiores investidores de capital de risco do mundo. O grupo possui diversos fundos de investimentos, muitos unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) e exits (quando a startup é comprada ou abre capital e há o retorno do investimento) dentro da carteira.
No início dos anos 2000, Masayoshi Son, o fundador, investiu US$ 20 milhões para comprar 34% da Alibaba. Na época, a companhia, que hoje é uma gigante chinesa de varejo, não possuía receita ou um modelo de negócios definido.
Ao longo da trajetória, o Softbank também investiu na Uber, WeWork, Bytedance (dona do TikTok) e em diversas startups brasileiras, como Loggi, Creditas, Vtex, Petlove, Unico, Inter, Gympass, entre outras.
Agora, a companhia está entrando com tudo no mercado do momento: o metaverso.
Não, o Softbank não adquiriu um terreno ou um iate no metaverso, como aconteceu recentemente na internet. A companhia investiu “à moda antiga”, em algo que existe no mundo offline: na empresa sul-coreana Zepeto.
O Softbank aportou US$ 150 milhões na companhia, que é especialista no setor. Através da Zepeto, é possível vender objetos no metaverso, construir e vestir avatares 3D (inclusive com roupas de alta costura, como Gucci e Dior), entre outros. A plataforma, disponível em português, recebe cerca de 2 milhões de espectadores por dia.
O aporte chama atenção pelo valor e remetente. Era perceptível que, até agora, o maior apoio no metaverso era das próprias empresas de tecnologia – do Facebook (agora Meta), Epic Games, Roblox, NVIDIA e até mesmo a Disney. Isso mudou – e será que o Softbank irá influenciar outros fundos de capital de risco?
As big techs têm visto o metaverso como a internet 3.0. A 1.0 seria a conexão, por si só; a 2.0, pautada pelas redes sociais, com grande influência do Facebook; e a internet 3.0, construída por metaversos, blockchain, criptomoedas e NFT.
O Softbank aparentemente concorda com essa visão. Além da Zepeto, a companhia também investiu no metaverso em uma rodada semente de US$ 1,2 milhão na DNABlock. A companhia foi criada nos Estados Unidos pelos brasileiros Marcello Capotorto de Melo, Cristina Marzano e pelo americano Luc Schurger.
A DNABlock oferece uma plataforma em que é possível criar avatares 3D em segundos, a partir de fotos tipo selfie. A companhia também tem trabalhado na criação de mundos virtuais.
Ao site Protocol, Shu Nyatta, gerente do SoftBank Opportunity Fund (o fundo específico que aportou na startup), escreveu: “com empresas como a DNABlock suprindo a demanda, qualquer pessoa, em qualquer nível de habilidade, poderá facilmente participar do metaverso”.
“Isto tem o potencial de ser tão disruptivo quanto a internet foi – mas além de criar novos espaços para nos conectarmos, é também uma forma de criar novas fontes de receita. Os NFTs já estão decolando no metaverso, mas nós sabemos que será muito maior do que isso”.
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, jornalista da StartSe
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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