Sou Aluno
Formações
Imersões
Eventos
Tools
Artigos
Sobre Nós
Para Empresas

Inteligência artificial foi um dos grandes fatores para a CloudWalk atingir seu breakeven e lucratividade em 2023; entenda

Para a marca dona da InfinitePay, somente em 2023, soluções de IA renderam uma economia de R$ 100 milhões, valor que equivale a quase 10% do faturamento registrado pela companhia em 2023, que foi de R$ 1,55 bilhão. No ano passado, o lucro da fintech foi de R$ 108 milhões.

Inteligência artificial foi um dos grandes fatores para a CloudWalk atingir seu breakeven e lucratividade em 2023; entenda

IA: a “mão na roda” da lucratividade da CloudWalk (Imagem: startups.com.br)

, conteúdo exclusivo

6 min

24 mar 2024

Atualizado: 24 mar 2024

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!

Não sei se é uma expressão puramente gaúcha, mas no Sul se usa muito o termo “mão na roda” para descrever algo que foi uma grande ajuda para chegar a um objetivo. 

Para a CloudWalk, um dos grandes fatores para a companhia atingir seu breakeven e lucratividade no ano passado tem um nome – na verdade, duas palavras: inteligência artificial.

  • Para a marca dona da InfinitePay, somente em 2023, soluções de IA renderam uma economia de R$ 100 milhões, valor que equivale a quase 10% do faturamento registrado pela companhia em 2023, que foi de R$ 1,55 bilhão. 
     
  • No ano passado, o lucro da fintech foi de R$ 108 milhões.
     

“A CloudWalk nasceu há 10 anos e já utilizávamos IA em nossa plataforma de transações financeiras. Com a chegada da IA generativa, colocamos ela na ponta do consumidor, atendendo os mais de 1,2 milhão de clientes da InfinitePay”, afirmou o fundador e CEO, Luis Silva.

COMO A EMPRESA COMEÇOU A IMPLEMENTAR IA NO NEGÓCIO?

“A CloudWalk nasceu há 10 anos e já utilizávamos IA em nossa plataforma de transações financeiras. Com a chegada da IA generativa, colocamos ela na ponta do consumidor, atendendo os mais de 1,2 milhão de clientes da InfinitePay”, afirmou o fundador e CEO, Luis Silva.


Luis Silva, fundador e CEO da CloudWalk (Crédito: reprodução)

Durante painel no South Summit Brazil, Luis falou mais sobre os ganhos que sua companhia obteve com base no uso da inteligência artificial. Em relação à interação com clientes, ele destacou o chamado Claudio Walker, um trocadilho que pode ser divertido ou não, dependendo da pessoa que ouvir.

Desenvolvido pela própria CloudWalk, o Claudio é um bot que hoje é responsável por 75% dos chats com os consumidores.

“Estamos na versão 0.1 do Claudio, e ele já equivale ao trabalho de 1.100 humanos”, revelou o executivo durante seu painel em Porto Alegre.

Segundo Luis, enquanto muitas outras empresas ainda estão testando as vantagens de usar IA no atendimento, a sua empresa já está colhendo resultados. Além das economias no bottom line, ele disse como já é possível agradar os clientes com o atendimento via chatbots.

“Com o Claudio Walker, chegamos a um índice de satisfação de 9.0 no ReclameAqui, com 93,8% de resolução de problemas”, disse Luis, comparando com outros concorrentes, como Stone (8.9) e Nubank (8.4).

Além do uso de IA na ponta dos clientes, Luis também comentou como a tecnologia também se tornou um instrumento essencial na mitigação de riscos, especialmente na prevenção de fraudes. De acordo com o executivo, nos últimos anos, a empresa chegou a evitar R$ 2 bilhões em perdas por conta de tecnologias de IA para detectar e evitar fraudes.

“Sem a inteligência artificial, seria praticamente impossível ter a eficiência, a segurança e lucratividade que temos hoje”, destacou o CEO.

Como a inteligência artificial deve impactar os negócios nos próximos anos

O CEO da CloudWalk aproveitou seu tempo no palco do South Summit Brazil também para dar seus dois centavos sobre como a inteligência artificial deve impactar os negócios nos próximos anos. 

Segundo Luis, Elon Musk está certo e as primeiras iterações da inteligência geral artificial (AGI) já devem surgir nos próximos dois anos, e isso vai trazer coisas nunca antes vistas.

“Acredito que teremos unicórnios de uma pessoa só, de fundadores que desenvolverão exércitos de colaboradores com AGI, e transformarão suas ideias em grandes negócios. Se as empresas atuais não se adaptarem, poderemos ver companhias ou departamentos inteiros sendo substituídos por agentes de AGI”, afirmou.

Mas e daí, frente a essa ameaça, como se faz? Para Luis, não é preciso ter medo, mas se adaptar rápido, aprendendo a cocriar com estas inteligências artificiais superiores e trazer à mesa o que faz o ser humano ser quem ele é: a humanidade.

“É hora de aprender a olhar com empatia para os problemas que precisam ser resolvidos e aproveitar o potencial cognitivo elevado que a inteligência artificial poderá trazer. Estamos no último minuto do ser humano como potência cognitiva. É hora de treinar nosso olhar humano”, finaliza.

Thumbnail do vídeo

Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!


Assuntos relacionados

Imagem de perfil do redator

O mais conceituado portal sobre startups do Brasil. Veja mais em www.startups.com.br.

Leia o próximo artigo

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!