Assinatura eletrônica é só o começo! Entenda como criar uma identidade digital e o que são IDtechs
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6 min
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18 out 2021
•
Atualizado: 19 mai 2023
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Por Tainá Freitas
De acordo com um relatório da FIS, o pagamento em espécie constitui apenas 20,5% das compras no Brasil. A digitalização do dinheiro já é uma realidade e pode ser acelerada a partir da criação do real digital. Agora, empresas e o governo federal apostam em uma outra vertente: a identidade digital.
Enquanto o governo testa um documento digital que une as informações mais importantes de cada cidadão, as IDtechs – startups de identidade digital – estão criando soluções para utilizar a tecnologia para reconhecimento pessoal, prevenção contra fraudes, entre outros.
O Documento Nacional de Identificação (DNI), ainda em fase de testes, poderá transformar a forma com que os brasileiros se identificam. Parte da Lei nº 13.444, de 11 de maio de 2017, o DNI irá reunir, de forma online, informações sobre o RG, CPF, título de eleitor, carteira de habilitação, certidões de nascimento e casamento, tipo sanguíneo e carteira de habilitação de cada cidadão.
A expectativa é que, em fevereiro de 2022, sejam liberados pelo menos 500 mil DNIs. Eles terão validade em todo o território nacional e poderão ser acessados através de um aplicativo.
Para criar a DNI, é necessário que o cidadão tenha realizado o cadastro biométrico (com foto) do título de eleitor. Dessa forma, o sistema irá reunir as imagens que possui do cidadão para viabilizar o reconhecimento facial (também chamada de “biometria facial”) em serviços.
O Documento Nacional de Identificação faz parte do sistema de Identificação Civil Nacional. Através dessas novidades, já é possível realizar a prova de vida para o INSS de forma digital, através de biometria facial; e o “embarque seguro”, em teste nos aeroportos de Salvador, Florianópolis e Rio de Janeiro, através da validação da identidade online.
A pandemia do novo coronavírus acelerou a digitalização de muitos serviços, inclusive as assinaturas digitais. No Decreto Nº10.543, de 13 de novembro de 2020, foi regulamentado que o uso de assinaturas eletrônicas possam ter a mesma validade de um documento com assinatura física.
O governo brasileiro possui a própria solução de assinatura digital. Para utilizá-la, é necessário ter um certificado digital e realizar o reconhecimento facial através de um aplicativo específico.
Há, no entanto, grandes empresas apostando neste negócio. Conheça:
A Unico (ex-Acesso Digital) tornou-se um unicórnio brasileiro em agosto deste ano – ou seja, foi avaliada em mais de US$ 1 bilhão. Ela oferece serviços de identificação através de biometria para evitar fraudes em diversos segmentos, como varejo, finanças, entre outros.
A companhia também viabiliza a digitalização completa da admissão de novos funcionários em empresas, através da assinatura eletrônica, com uso da carteira de trabalho digital.
Recentemente, a Unico adquiriu duas startups do segmento: a ViaNuvem e CredDefense. A ViaNuvem oferece software para descomplicar a compra e venda de carros online, enquanto a CredDefense aposta em biometria facial.
Outra idtech em crescimento no país, a Soluti recentemente lançou uma tecnologia própria de reconhecimento facial. A expectativa é que os clientes possam logar em contas de diversos serviços sem a necessidade de inserir senha, apenas olhando para a câmera.
A idwall oferece soluções para diminuir fraudes e roubo de identidade online. A startup faz uma combinação entre os documentos e cadastros em menos de três minutos para validação de transações.
A Unico é um dos unicórnios brasileiros que estarão no Festival SVWC 2021, evento 100% gratuito e online da StartSe. Aprenda com Gabriela Onofre, chefe de comunicação e Francine Graci, vice-presidente de pessoas da Unico. Não perca essa oportunidade: inscreva-se já!
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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.
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