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Por que o Google Pay virou instituição de pagamento só no Brasil?

Google Pay Brasil Instituição de Pagamento terá capital social de R$ 96 milhões

Por que o Google Pay virou instituição de pagamento só no Brasil?

Google Pay (Fonte: divulgação)

, conteúdo exclusivo

5 min

12 dez 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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O Google Pay, carteira digital do Google, recebeu autorização do Banco Central (BC) para funcionar como instituição de pagamento (IP), na modalidade de iniciador de transação de pagamento (ITP), num movimento que demostra o apetite de uma das principais big techs por serviços financeiros no Brasil.

A informação foi publicada na edição desta quinta-feira (8) do Diário Oficial da União. De acordo com o despacho, a Google Pay Brasil Instituição de Pagamento terá capital social de R$ 96 milhões e os controladores são Larry Page e Sergey Brin.

Em nota, o Google disse que a autorização “representa mais um passo em nossa estratégia de oferecer mais opções de pagamento aos usuários por meio de nossas plataformas no Brasil.”

Em julho deste ano, a empresa anunciou o lançamento no Brasil da Google Wallet, que permite reunir num só lugar dados de cartões de crédito e débito, documentos de identificação, comprovantes de vacinação, passagens aéreas, ingressos para eventos, entre outras informações.

Na prática, o Google Pay é usado para pagar compras online em apps e lojas. Já a carteira digital, além de facilitar o armazenamento de cartões e documentos, pode ser usada para pagamento por aproximação (NFC) por meio do smartphone. Atualmente, o Google tem parceria com dezenas de bancos e emissores de cartões.

Em evento recente, Carolina Bohrer, chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) do BC, já havia dado sinais de que outras big techs, além do WhatsApp, estavam prestes a adotar a iniciação de pagamentos.

“Foi um processo adiantado pelo WhatsApp Pay e agora vemos maior interesse por conta do Open Finance. Temos atores relevantes entrando, tanto nacionais quanto big techs”, afirmou na ocasião.

Com o avanço do Pix, do Open Finance e de novas decisões do BC, a tendência é que a iniciação de pagamentos ganhe força e sejam explorados novos casos de uso. Recentemente, inclusive, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a possibilidade de as fintechs de crédito (SCDs e SEPs) também atuarem como ITPs.

Aptos a operar como ITPs, no âmbito do Open Finance, existem 16 instituições financeiras atualmente. As duas mais recentes a ingressar nesse grupo foram Sicredi e U4C, de acordo com a Estrutura do Open Finance Brasil.

NOVOS PLAYERS

Também nesta semana, o BC autorizou o funcionamento de outras duas ITPs, o Iniciador (você leu sobre eles aqui) e a Beetellerpay, conforme despachos publicados no Diário Oficial da União.

Além delas, a Swap — que opera com banking as a service (BaaS), com foco em nichos — recebeu aval do regulador para funcionar como instituição de pagamento (IP), nas modalidades de emissora de moeda eletrônica e emissora de instrumento de pagamento pós-pago.

(Publicado originalmente em Startups.com.br)


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