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O futuro da tecnologia não é TI? Entenda o no-code

Como a nova onda de utilitários está acelerando a digitalização para diversas empresas. Sem precisar de programação.

O futuro da tecnologia não é TI? Entenda o no-code

Mulher com projeção de códigos e gráficos (foto: ThisisEngineering RAEng/Unsplash)

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Por Cristiano Kruel

Olha que previsão intrigante: “Até 2024, 80% dos produtos e serviços tecnológicos serão construídos por pessoas que não são profissionais de tecnologia.”

A previsão do Gartner é para colocar mais lenha na fogueira no movimento no-code (e/ou low-code), a nova leva de ferramentas e utilitários que permitem que pessoas que não saibam “codar” (aka, programar) possam criar soluções digitais incríveis, que parecem ter sido criadas pelo dev mais fera que existe. Mas empresas, os mais brincalhões, poderão chamar isto de “a vingança das áreas de negócios”. 

NO-CODE HATERS?

Alguns profissionais tech não gostam nem de ouvir falar de no-code e criticam duramente o movimento. Mas, honestamente, a conversa é sobre no-code e não sobre no-coders. Isto não deveria virar conversa rasa de Uber vs. Taxista. Eu acho que os melhores codadores do mundo vão codar para ajudar os que não sabem codar, para que - então - estes possam criar soluções super tech para resolver problemas de tudo o que é tipo de gente. Network Effect Total!

O fundador do GitHub - o cara deve entender do assunto de desenvolver código - chegou a dizer uma vez: “The future of coding is no coding at all”. Ou seja, o futuro é não codar. E sem falar ainda na próxima onda que deverá ser o software 2.0 (IA vai gerar código) mas que ainda está muito na infância. 

O QUE É POSSÍVEL FAZER COM NO-CODE?

As plataformas de no-code de hoje ajudam muito a acelerar a criação de protótipos, MVPs e aceleram a experimentação, o que sempre precede a inovação. Ainda são limitadas em funcionalidades e algumas tem problemas para escalar, mas estão ficando cada vez mais incríveis, fáceis, plugáveis e potentes. 

Observe esta app que é uma réplica funcional do Twitter. Pois é, parece mas não é, e tudo isto foi feito sem codar (utilizando o Bubble).

Tela do site Not Real Twitter .com (foto: reprodução)

A ANÁLISE NUNCA É TECNOLÓGICA, MAS SEMPRE ECONÔMICA!

O fenômeno das startups criou um problema para ele mesmo, que foi o aumento do custo da prototipação devido ao alto custo de bons desenvolvedores. Então agora, está surgindo uma revolução dentro dele mesmo, que busca reduzir radicalmente o custo dos experimentos e acelerar a digitalização. E isto vai acabar munindo qualquer pessoa de super poderes para tentar criar uma solução tecnológica para qualquer contexto e problema. 

São 3 hashtags que não se separam: #aprender #empreender #inovar

Ao final, o que tudo isto significa? Que inovar vai ficar ainda mais barato! Mas caro mesmo, vai ficar para quem não tentar inovar.

PS: O futuro da tecnologia terá uma TI muito diferente. E um mundo inteiro de novos mecanismos, conceitos e métodos, estruturas e competências, artefatos sintéticos e reais, e que deveriam ser regados por uma alto senso de responsabilidade e ética.

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