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Foodtech ESG transforma desperdício em oportunidade

A Food To Save encontrou uma maneira de transformar o desperdício de alimentos em oportunidade para gerar receita e inclusão social.

Foodtech ESG transforma desperdício em oportunidade

foodtech-esg-transforma-desperdicio-em-oportunidade (Foto: Food To Save/Divulgação).

, Head de Conteúdo na Captable

8 min

5 mai 2022

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Victor Marques, da CapTable Brasil.

Mais de 60 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados ao ano, somente em estabelecimentos alimentícios brasileiros. São excedentes de produção, como aquele salgado que sobra ao final do dia na padaria ou no supermercado, alimentos com data de validade vencida nas prateleiras e frutas ou verduras com pequenos defeitos que são direcionadas para descarte.

Em um planeta que ainda não consegue alimentar toda sua população, o desperdício de alimentos nesses estabelecimentos ocorre por falta de opção: não há uma maneira prática de vender ou doar os alimentos todos os dias. O empresário, dono do estabelecimento, se vê na situação de ter que colocar, todos os dias, alimento no lixo.

Mas e se todos pudessem ganhar com esses produtos que, infelizmente, são descartados? 

Esse é exatamente o propósito da Food To Save, uma foodtech ESG, que se preocupa com responsabilidade social e ambiental, impedindo que alimentos que ainda podem ser consumidos vão para o lixo, ao mesmo tempo que oferece esses mesmos alimentos, com desconto, para quem compra uma de suas sacolas surpresa.

aplicativo-da-food-to-save-se-destaca-nas-listas-de-mais-baixados-nas-lojas-de-aplicativos (Foto: Food To Save/Divulgação).

A FOOD TO SAVE

A Food To Save nasceu da insatisfação do fundador com o desperdício que via ocorrer diariamente em seu supermercado: não há uma maneira fácil de destinar os excedentes de produção e muitas pessoas não têm acesso aos alimentos em seu preço cheio – como são encontrados nas gôndolas dos supermercados.

Para combater o desperdício de alimentos na cadeia final do varejo, a Food to Save criou um marketplace que conecta estabelecimentos do ramo alimentício – que possuem produtos próximos da data de validade, com pequenas imperfeições ou que não foram consumidos no dia – e clientes em busca de alimentos com grande percentual de desconto.

O modelo de negócio desenvolvido favorece todos os pontos: estabelecimento, cliente e marketplace, pois cria um novo fluxo de clientes para o estabelecimento ao mesmo tempo que favorece os foodsavers com descontos atrativos. Isso acaba gerando inclusão social (os clientes acessam produtos com preços menores) e responsabilidade ambiental (reduz o desperdício de alimentos, terceiro maior gerador de gás carbônico).

Hoje, o marketplace da Food To Save opera, além do site, através de um app, que foi baixado mais de 150 mil vezes em apenas sete meses. A startup já tem 116 mil clientes cadastrados e 500 estabelecimentos parceiros – operando na capital de São Paulo e região, Campinas e, em breve, Rio de Janeiro.

POR QUE IMPORTA?

Só em São Paulo, com os 500 estabelecimentos parceiros, a Food To Save já evitou, através do seu marketplace, que mais de 100 mil quilos de alimentos fossem desperdiçados. E o negócio não para de crescer: em média, 15 mil novos clientes se cadastram ao mês e já está prevista a chegada no Rio de Janeiro para expandir a área de atuação.

Toda essa movimentação também representa aumento no faturamento da foodtech: foram mais de R$ 300 mil faturados em março, com lucro bruto de R$ 97 mil no mês. Apenas em 2022, a startup já movimentou R$ 737 mil e faturou mais de R$ 255 mil. Para continuar sua expansão, evitar o desperdício de alimentos e criar um movimento de foodsavers engajados, a Food To Save está buscando sócios através da CapTable, a plataforma de investimento em startups da StartSe. Confira a oferta completa.

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Imagem de perfil do redator

Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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