Até 2030, o mapa das empresas mais poderosas não será o mesmo
Reprodução: Youtube StartSe
, redator(a) da StartSe
6 min
•
2 set 2025
•
Atualizado: 2 set 2025
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!
A gestora global Coatue Management divulgou recentemente o relatório Fantastic 40 Growth & Innovation Index, um estudo que busca identificar as companhias mais bem posicionadas para liderar o mercado até 2030. A pesquisa avalia 150 empresas e, a partir de critérios como crescimento projetado, valor de mercado, inovação tecnológica e capacidade de execução em escala, seleciona as 40 que formariam o “pódio da inovação” para os próximos anos.
Entre as cinco primeiras posições estão companhias já conhecidas por sua relevância atual e projeção futura:
A presença de Microsoft e Nvidia reforça a tese de que a próxima década será definida por empresas que dominam infraestrutura e plataformas de Inteligência Artificial. Já a inclusão do Bitcoin como ativo, e não como companhia, aponta para a relevância crescente dos criptoativos na economia digital.
“A Microsoft é a maior organização infinita do nosso tempo. Está sempre ali, como calça jeans: nunca sai de moda”, provocou Piero Franceschi, sócio da StartSe.
A análise é reforçada por Cristiano Kruel, Chief Innovation Officer da StartSe:
“Essas ferramentas como Word, Excel e Teams só vão ficar realmente poderosas quando integradas ao contexto de trabalho de cada empresa. E ninguém tem essa presença cotidiana como a Microsoft. Isso pode explicar por que ela continua imbatível no longo prazo.”
A consistência em grandes apostas estratégicas, como a aquisição da OpenAI como parceira-chave em IA, e a capacidade de executar no mercado corporativo, explicam por que a companhia ocupa o topo do Fantastic 40.
O relatório também surpreendeu ao deixar de fora a Apple e a Alphabet (Google), duas das maiores empresas de tecnologia do mundo.
Segundo Fábio Neto, especialista em Varejo e China da StartSe:
“A ausência da Apple pode indicar uma crise de novidade. O último produto realmente bem-sucedido foi lançado em 2016, os AirPods. Já são quase dez anos sem algo que mude o jogo. O Vision Pro, por enquanto, parece mais um território marcado do que uma revolução.”
No caso da Alphabet, o questionamento vai além:
“O Google é a empresa que mais domina a tecnologia de IA, mas transformá-la em produtos que o mercado adote é outro desafio. O modelo de negócio baseado em search e ads está sob pressão — e talvez seja isso que o estudo esteja apontando”, afirmou Junior Borneli, CEO da StartSe.
A leitura é clara: não basta ter capital ou tecnologia bruta, é preciso transformar isso em modelos de negócio sustentáveis e com relevância futura.
Outro ponto de destaque é a presença da OpenAI na lista, ainda como uma empresa privada. A organização, avaliada em torno de US$ 400 bilhões, é projetada para quadruplicar seu valor até 2030.
Kruel pondera:
“A OpenAI é símbolo de uma nova geração de empresas. Mas o relatório mostra mais do que isso: mostra que mesmo players jovens podem capturar valor global em pouquíssimos anos, quando a inovação é radical e escalável.”
O Fantastic 40 traz alguns sinais importantes para líderes e executivos atentos à próxima década:
Os sócios da StartSe — Fábio Neto, Piero Franceschi, Junior Borneli e Cristiano Kruel — debateram em profundidade o relatório e suas implicações para negócios brasileiros.
Dê play abaixo e assista ao vídeo completo:
Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!
Assuntos relacionados
redator(a) da Startse
Sócio da StartSe
Leia o próximo artigo
newsletter
Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!