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Fantastic 40: as empresas que devem liderar a próxima década — e as que vão desaparecer

Até 2030, o mapa das empresas mais poderosas não será o mesmo

Fantastic 40: as empresas que devem liderar a próxima década — e as que vão desaparecer

Reprodução: Youtube StartSe

, redator(a) da StartSe

6 min

2 set 2025

Atualizado: 2 set 2025

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A gestora global Coatue Management divulgou recentemente o relatório Fantastic 40 Growth & Innovation Index, um estudo que busca identificar as companhias mais bem posicionadas para liderar o mercado até 2030. A pesquisa avalia 150 empresas e, a partir de critérios como crescimento projetado, valor de mercado, inovação tecnológica e capacidade de execução em escala, seleciona as 40 que formariam o “pódio da inovação” para os próximos anos.

Quem lidera o ranking

Entre as cinco primeiras posições estão companhias já conhecidas por sua relevância atual e projeção futura:

  1. Microsoft – estimada em chegar a US$ 5,7 trilhões em valor de mercado até 2030
     
  2. Nvidia – maior referência em chips e infraestrutura para IA
     
  3. Bitcoin – listado como ativo global que deve ultrapassar US$ 5 trilhões de market cap
     
  4. Amazon – com aposta em crescimento próximo a 100%
     
  5. Meta – projetada para aumentar seu valor em até 150%
     

A presença de Microsoft e Nvidia reforça a tese de que a próxima década será definida por empresas que dominam infraestrutura e plataformas de Inteligência Artificial. Já a inclusão do Bitcoin como ativo, e não como companhia, aponta para a relevância crescente dos criptoativos na economia digital.

Microsoft no topo: consistência como diferencial

“A Microsoft é a maior organização infinita do nosso tempo. Está sempre ali, como calça jeans: nunca sai de moda”, provocou Piero Franceschi, sócio da StartSe.

A análise é reforçada por Cristiano Kruel, Chief Innovation Officer da StartSe:

“Essas ferramentas como Word, Excel e Teams só vão ficar realmente poderosas quando integradas ao contexto de trabalho de cada empresa. E ninguém tem essa presença cotidiana como a Microsoft. Isso pode explicar por que ela continua imbatível no longo prazo.”

A consistência em grandes apostas estratégicas, como a aquisição da OpenAI como parceira-chave em IA, e a capacidade de executar no mercado corporativo, explicam por que a companhia ocupa o topo do Fantastic 40.

Apple e Google fora: um sinal de alerta

O relatório também surpreendeu ao deixar de fora a Apple e a Alphabet (Google), duas das maiores empresas de tecnologia do mundo.

Segundo Fábio Neto, especialista em Varejo e China da StartSe:

“A ausência da Apple pode indicar uma crise de novidade. O último produto realmente bem-sucedido foi lançado em 2016, os AirPods. Já são quase dez anos sem algo que mude o jogo. O Vision Pro, por enquanto, parece mais um território marcado do que uma revolução.”

No caso da Alphabet, o questionamento vai além:

“O Google é a empresa que mais domina a tecnologia de IA, mas transformá-la em produtos que o mercado adote é outro desafio. O modelo de negócio baseado em search e ads está sob pressão — e talvez seja isso que o estudo esteja apontando”, afirmou Junior Borneli, CEO da StartSe.

A leitura é clara: não basta ter capital ou tecnologia bruta, é preciso transformar isso em modelos de negócio sustentáveis e com relevância futura.

OpenAI e o papel dos novos players

Outro ponto de destaque é a presença da OpenAI na lista, ainda como uma empresa privada. A organização, avaliada em torno de US$ 400 bilhões, é projetada para quadruplicar seu valor até 2030.

Kruel pondera:

“A OpenAI é símbolo de uma nova geração de empresas. Mas o relatório mostra mais do que isso: mostra que mesmo players jovens podem capturar valor global em pouquíssimos anos, quando a inovação é radical e escalável.”

Conclusões e sinais do estudo

O Fantastic 40 traz alguns sinais importantes para líderes e executivos atentos à próxima década:

  • Infraestrutura de IA (chips, nuvem, dados) será tão ou mais valiosa que a camada de aplicativos.
     
  • Máquinas de atenção (empresas que dominam a interação e recorrência do usuário) se tornam combustíveis para IA.
     
  • Setores como saúde robótica, cibersegurança e energia limpa despontam como apostas setoriais relevantes.
     
  • A ausência de Apple e Google sugere que modelos atuais de hardware e search podem perder protagonismo, abrindo espaço para novas formas de consumo e interação.

Para se aprofundar

Os sócios da StartSe — Fábio Neto, Piero Franceschi, Junior Borneli e Cristiano Kruel — debateram em profundidade o relatório e suas implicações para negócios brasileiros. 

Dê play abaixo e assista ao vídeo completo:
 

Thumbnail do vídeo

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