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Como o ESG contribui para o valuation de uma empresa?

Práticas ambientais, sociais e de governança devem ser implementadas corretamente e com o olhar no modelo de negócios da companhia

Como o ESG contribui para o valuation de uma empresa?

Prédios empresariais urbanos (Foto: GettyImages).

, marca parceira StartSe

10 min

14 abr 2023

Atualizado: 19 mai 2023

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Uma coisa é fato, o tema ESG (de Ambiental, Social e Governança, em inglês) veio para ficar. Isto tanto dentro das empresas, quanto fora delas. Afinal de contas, as pessoas estão cada vez mais atentas às maneiras com que as companhias estão lidando com estes três pilares. 

Portanto, pautar o planejamento estratégico da sua empresa com base nos critérios ESG é a escolha mais certa para crescer de forma sustentável, deixando um legado para as próximas gerações. Além, claro, de contribuir para o valuation da companhia.

Isso porque, a ESG afeta o retorno financeiro e a reputação das empresas. Por isso, é crucial que as companhias entendam a importância de seguir estes princípios para que possam atrair investidores e maximizar o seu valor de mercado.

“Por meio da análise do meio ambiente, responsabilidade social e governança, as empresas podem melhorar a sua gestão, bem como melhorar as práticas de risco e compliance. E isto pode ajudar a mitigar os riscos operacionais, proporcionar maior transparência e reduzir os custos regulatórios, o que pode influenciar positivamente o valor do negócio”, explica Juliana Campos, head de relacionamentos e especialista ESG do grupo Ambplan.


ESG veio para ficar?

De acordo com Juliana Campos, estas práticas sustentáveis não são "modinhas". Aliás, para a especialista, a tendência é que a prática se torne cada vez mais forte. 

Quando uma organização possui práticas ESG bem estruturadas e seguidas com rigor, esta companhia se torna mais eficiente, responsável e sustentável. Isto principalmente no uso dos recursos naturais, no desenvolvimento do capital humano e na gestão de inovação. No fim das contas, a empresa se mantém lucrativa e competitiva no longo prazo.

“Existem duas motivações para que as empresas invistam parte de seu capital em práticas ESG: para ganharem mais ou para perderem menos. Então, quando me perguntam se vale mesmo à pena investir em ESG, eu costumo devolver a pergunta com outra: quanto sua empresa pode perder por não investir em ESG? Este risco já foi levantado?”, analisa Juliana.

Juliana Campos, head de relacionamentos e especialista ESG do grupo Ambplan (foto: reprodução)

Quem na empresa cuida do ESG?

É importante entender que o ESG é de responsabilidade corporativa e as ações provenientes desta agenda devem ser compartilhadas com toda a empresa. O pontapé deve ser dado pelo setor de governança, que precisa incluir ações voltadas para o atendimento aos critérios ESG no planejamento estratégico da empresa. E a partir daí, desdobrar para as demais áreas. 

“A empresa que acredita que o ESG é responsabilidade somente da área de meio ambiente e sustentabilidade, deve reavaliar e redimensionar os riscos aos quais a companhia está exposta. Como por exemplo, falhas de compliance, políticas de inclusão e até mesmo proteção de dados pessoais sensíveis”, aponta Juliana.

Para se ter uma ideia da importância de tudo isto mencionado pela head de relacionamentos, uma pesquisa produzida pela Credit Suisse, e apresentada na Revista Forbes em 2020, apontou que empresas com uma ou mais mulheres nos conselhos têm melhores níveis de inovação e resultados financeiros no comparativo com organizações de perfil semelhante compostas por somente homens no conselho.

Práticas ESG para melhorar o valuation da empresa

A responsabilidade social e ambiental das empresas é essencial para melhorar o valuation. Além disso, para alcançar a máxima valorização, é importante adotar as práticas ESG corretas. A governança corporativa, por exemplo, é uma parte importante, pois envolve a transparência dos processos internos e externos, bem como a responsabilidade para com os acionistas. 

“Sem esquecer que as empresas também devem priorizar o meio ambiente. Isso inclui a adoção de práticas sustentáveis como redução do uso de recursos naturais e investimento em energia renovável. Por fim, as companhias também devem focar na responsabilidade social para garantir que todos os seus colaboradores e parceiros estejam trabalhando em um local seguro. As práticas ESG adequadas são fundamentais para melhorar o valuation e criar um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos”, acredita a especialista.

Prédio com vidros refletindo árvores (Foto: GettyImages).

Pautas ESG dentro das empresas

Desse modo, quais devem ser os temas que envolvem as práticas ambientais, sociais e de governança nas companhias? Segundo Juliana, para cada pilar são abordados diferentes aspectos. E os mais destacados dentro de cada área são:

Aspectos Ambientais:

  • Mudanças climáticas e emissões de carbono
  • Poluição do ar, da água e do solo
  • Biodiversidade
  • Desmatamento
  • Eficiência energética
  • Gestão de resíduos

Aspectos Sociais:

  • Satisfação do cliente
  • Gênero e diversidade
  • Envolvimento dos funcionários
  • Relações com a comunidade
  • Direitos humanos
  • Normas trabalhistas

Aspectos de Governança:

  • Composição do conselho
  • Proteção de dados e privacidade
  • Estrutura do comitê de auditoria
  • Suborno e corrupção
  • Remuneração executiva
  • Código de conduta

“O primeiro passo é avaliar o impacto em cada um dos pilares ESG de acordo com o segmento de negócio da empresa. Por exemplo, uma indústria química gera um maior passivo ambiental que um banco ou instituição financeira. Por sua vez, um banco tem risco maior relacionado ao pilar de Governança que uma universidade, que possui impacto significativo no pilar Social”, avalia Juliana.

Feita esta avaliação, a próxima etapa é atribuir um peso maior exatamente em ações relacionadas ao pilar que tenha relação com a área da companhia. “Assim, fica mais fácil mensurar o risco do negócio em todos os aspectos”, conta a especialista.

Requisitos Legais em ESG

É importante saber também que existem algumas questões de compliance que devem ser levadas em consideração para aplicar de forma correta as práticas sustentáveis dentro da empresa. 

Inclusive, os chamados Requisitos Legais ESG dependem do segmento de atuação, atividades exercidas pela empresa, estrutura física e localização geográfica (âmbitos Federal, Estadual e Municipal).

“Devemos sempre agir de forma preventiva e principalmente contando com um apoio especializado para garantir o Compliance Legal ESG efetivo na organização. Todas as etapas deste monitoramento são cruciais para o sucesso da gestão dos Requisitos Legais. Desde o levantamento legal assertivo e monitoramento das atualizações, até a validação das evidências e indicadores de performance”, esclarece Juliana. 

Escritório claro com dois homens de pé (Foto: Ezra Bailey/Getty Images)

A especialista em ESG conta que a Ambplan possui um software especializado e uma equipe para apoiar todos os segmentos do cliente no Compliance Legal ESG. “Por meio do AmbLegis é possível garantir segurança e facilidade na gestão dos Requisitos Legais, reduzindo o risco do negócio e aumentando o valuation das empresas”, afirma.

Além disso, Juliana comenta também que, ao contrário do que muita gente pensa, não é necessário conhecimento jurídico ou uma equipe interna de especialistas para ter uma gestão de Requisitos Legais eficiente e assertiva. “O AmbLegis conta com um time de profissionais capacitados para apoiar a empresa contratante, não somente com suporte técnico e jurídico, mas também atuando diretamente na inserção e validação de evidências, participação em auditorias e monitoramento efetivo da conformidade legal”, diz.

Viu só como é extremamente importante que as práticas ESG estejam inseridas em sua empresa? E, claro, que isto seja feito de forma correta e de olho no modelo de negócio da companhia.

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