Descubra os princípios de liderança para uma estratégia de ESG bem-sucedida, entendendo a modalidade como princípio do negócio
, Jornalista
6 min
•
17 mar 2023
•
Atualizado: 19 mai 2023
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“Propósito é fundamental, mas aqui tem que ter racional de negócio. Qual o impacto do ESG? Quanto custa a inação?”, questionou Vanessa Pinsky, consultora em sustentabilidade e ESG, a um auditório cheio de tomadores de decisão no ESG Innovation Day, da StartSe.
O evento, que reuniu em São Paulo grandes nomes do tema, abordou as principais práticas para proteger e, claro, fazer o negócio crescer de forma sustentável em 2023. Melhor momento impossível, não é?
A speaker reuniu só cases atuais, de 2023 mesmo, para mostrar o impacto em reputação da marca, boicote e, claro, na saúde financeira das empresas que não mitigaram os riscos que envolvem ESG.
“Por isso é agenda estratégica: olhe para impacto e como ganhar dinheiro com diversificação de portifólio, por exemplo”, elencou ela, ao lembrar que, para começar uma estratégia, é preciso entender o que é prioridade no seu setor e que nem sempre o tripé do ESG vai ficar equilibrado - talvez sua empresa precise focar mais em Sustentabilidade, pensando no impacto de carbono da sua cadeia de distribuição, por exemplo.
Ricardo Voltolini, CEO e fundador da consultoria Ideia Sustentável, resolveu investigar o que estava por trás das lideranças que, de fato, conseguiam criar jornadas estratégias de ESG em suas empresas.
Ele chegou a uma outra jogada de letrinhas: CHA, que significa conhecimento, habilidades e atitudes. No fim, ter atitude era o que mais fazia a diferença. “O que me leva a tese que não existe empresa sustentável sem líderes sustentáveis.”
“Empresa sustentável tem que ter cultura para sustentabilidade. Cultura se guia por valores. Quem toca o tambor para criar, principalmente quando a empresa é nova, são os líderes. Tudo isso é um ciclo e isso não vai acontecer sem uma liderança de outro tipo.”
Além disso, Pedro Paro, da Humanizadas, defende que “líderes conscientes tomam decisões melhores”. Por isso, ele mantém uma iniciativa focada em trazer dados, para criar sentido e, aí sim, partir para uma decisão -- com base em dados e nas pessoas.
Por quê? Ele explica que o ponto cego das empresas são as pessoas. E isso reverbera nas qualidades das entregas, no envolvimento dos funcionários e na relação com a marca.
“Um exemplo é a sala de meditação. Uma é construída na empresa, mas o time não tem tempo de usar. Tá lá só para dizer que tem. Eu implemento uma prática, mas a cultura não sustenta essa prática, a liderança não sustenta essa prática.”
Para liderar esta transformação, Vanessa Pinsky, com um olhar afiado para o mercado, aproveitou para trazer o que podemos esperar para ESG em 2023:
Você viu que a dinâmica ESG deve estar enraizada nos processos do negócio, na cultura e no planejamento para gerar impacto, lucro e crescimento. Por isso, a StartSe reuniu grandes nomes da área para uma formação: xESG. Conheça aqui!
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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