Entregas autônomas, cirurgias sem bisturi, fones com IA e a nova era da vigilância invisível mostram que a tecnologia está mudando tudo — ao mesmo tempo
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7 min
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30 jun 2025
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Atualizado: 30 jun 2025
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A Tesla acaba de alcançar um marco histórico: entregou um Model Y de sua fábrica em Austin diretamente na residência de um cliente, de forma totalmente autônoma e sem motorista ou operador remoto. O carro foi sozinho até a casa do novo dono.
Esse feito foi compartilhado pelo próprio Elon Musk, CEO da empresa, na plataforma X, enfatizando que não havia ninguém no veículo em nenhum momento do trajeto. O trajeto percorrido foi de cerca de 30 minutos foi transmitido em vídeo.
A Tesla afirma que é a primeira montadora de automóveis a entregar seus carros de forma autônoma. Contudo, no mercado de robotáxis a companhia ainda enfrenta muitos desafios, tendo a Waymo, do Google, e a Zoox, da Amazon, à frente.
Porém, esse avanço sinaliza um passo importante rumo ao futuro dos veículos autônomos e serviços como robotáxis. A Tesla mira em ampliar esse tipo de entrega e consolidar sua liderança em IA automotiva.
Um novo capítulo na medicina foi escrito em Houston. Pela primeira vez na história, médicos americanos realizaram um transplante de coração totalmente robótico — sem abertura total do tórax do paciente.
O procedimento foi feito por meio de incisões minimamente invasivas, com robôs controlados por joysticks e câmeras 3D. O paciente, de 45 anos, estava internado desde o final de 2024 e recebeu o novo coração sem que o músculo esterno (com S mesmo) precisasse ser cortado.
Isso significa menos risco de infecção, recuperação mais rápida e, principalmente, preservação da integridade do tórax — algo impensável até pouco tempo atrás em cirurgias cardíacas.
A tecnologia está redefinindo os limites da cirurgia. E não se trata mais de ficção científica: estamos vendo os algoritmos e os robôs entrarem, com precisão milimétrica, nos espaços mais delicados da vida humana.
A China revelou ao mundo um drone espião do tamanho de um mosquito, com apenas 0,6 cm de comprimento. Desenvolvido pela Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa, o microdispositivo imita o movimento e o som de um mosquito real. Equipado com câmera, microfone e sensores, ele é praticamente invisível a olho nu.
A ideia por trás da invenção é permitir missões de vigilância em locais sensíveis, fechados ou de difícil acesso. Por ser minúsculo e silencioso, o drone pode entrar em reuniões, escritórios ou residências sem ser percebido. É a espionagem elevada ao seu ponto mais discreto — e mais perigoso.
A tecnologia impressiona, mas também levanta preocupações. Especialistas alertam para os riscos desse tipo de dispositivo ser usado por governos autoritários ou até por organizações criminosas. O limite entre segurança e invasão de privacidade nunca foi tão tênue.
Estamos entrando em uma nova era, onde a vigilância pode acontecer de forma quase invisível, com máquinas que imitam a própria natureza. O futuro da espionagem não está mais nos satélites — está nos insetos que você nem vê pousar.
A Apple deve começar a produção em massa de um novo modelo de AirPods com câmeras infravermelhas em 2026. Além de imagens, é possível que o dispositivo venha equipado com IA. E isso muda tudo.
O objetivo? Capturar movimentos da cabeça e mapear o ambiente ao redor do usuário. Com isso, os fones se transformam em sensores ativos para experiências de áudio espacial e controle por gestos, totalmente integrados ao Vision Pro.
Ao levar esses sensores para os ouvidos, a Apple consegue deixar o headset mais leve e ainda distribuir o processamento entre iPhone e AirPods. É uma estratégia inteligente, que mostra como o ecossistema da marca continua evoluindo.
Aos poucos, os fones de ouvido deixam de ser apenas um acessório de som. Estão virando parte da interface do corpo com o mundo digital — e mais uma vez, é a Apple quem está puxando esse movimento.
Em 2024, os Estados Unidos criaram mais de mil novos milionários por dia — é o que revela o mais recente relatório global de riqueza do UBS. E sabe o que está no centro disso tudo? A inteligência artificial.
Impulsionado por um mercado de ações em alta, valuations bilionários no setor de tecnologia e um crescimento econômico surpreendentemente resiliente, o país liderou com folga a geração de riqueza no mundo.
Nenhuma outra nação chegou perto, apesar de iniciativas de IA estarem pipocando pelo mundo todo. O ritmo americano de criação de milionários tornou-se uma máquina constante de acúmulo de capital e oportunidades.
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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.
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