A explicação de Tim Cook mostra que o problema não é só mão de obra — é uma engrenagem industrial que os EUA ainda não conseguem montar.
Foto: Pexels
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2 min
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4 jun 2025
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Atualizado: 4 jun 2025
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Produzir um iPhone envolve muito mais do que linhas de montagem e robôs. É sobre ecossistema, agilidade e custo. E os EUA, apesar de toda sua força tecnológica, não conseguem competir com a China nesse jogo.
Tim Cook explicou: fazer um iPhone exige dezenas de componentes, montados com precisão por uma cadeia de fornecedores hiperconectada. Só a cidade de Shenzhen oferece mais de 700 empresas parceiras, vizinhas da Foxconn.
Esse ecossistema é impossível de replicar no Ocidente em curto prazo. Além disso, fábricas na Ásia operam 24/7 com milhares de trabalhadores, entregando velocidade, escala e flexibilidade para mudanças de última hora.
Já nos EUA, faltam não apenas incentivos fiscais e infraestrutura industrial moderna — falta também gente qualificada no volume e velocidade exigidos. Fabricar um iPhone nos EUA elevaria o custo final em até US$ 100 por unidade.
Isso afetaria margens e competitividade global — um risco que a Apple, como boa empresa capitalista, não está disposta a correr. O jogo é muito mais complexo do que conseguimos ver.
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Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.
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