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Como Shenzhen se tornou o principal centro de inovação do oriente

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A cidade de Shenzhen, no sul da China, passou em 40 anos de uma pequena vila de pescadores de 50 mil habitantes a metrópole berço de gigantes de tecnologia como Tencent, dona do WeChat, e Huawei, maior fabricante de equipamentos de redes de telecomunicações do mundo.

Com 13 milhões de habitantes, Shenzhen foi reinventada a partir da criação, pelo governo chinês, na década de 1980, da Zona Econômica Especial, mecanismo de abertura da economia chinesa, que ofereceu às empresas benefícios fiscais, de infraestrutura e para contratação de mão de obra qualificada.

Com a criação da Zona Econômica Especial, a cidade começou a atrair mais e mais empresas, sobretudo as fábricas de hardware e componentes. Logo o volume de produção local tornou Shenzen conhecida como a fábrica do mundo.

No início dos anos 1980, as fábricas e indústrias que ali se instalavam eram grandes copiadoras, de baixo custo dado o incentivo para a produção do governo chinês, de tecnologias desenvolvidas em outros países.

Este passado de produtos de baixa qualidade ficou para trás. Grande parte dos computadores, smartphones, tablets, videogames, drones e outros artefatos digitais são produzidos em Shenzhen e arredores.

Um estudo do governo da província de Guandong estima que 30 bilhões de dólares foram derramados em Shenzhen só por companhias estrangeiras, desde que a cidade tornou-se uma zona econômica especial.

Rivalizando com o Vale do Silício

Hoje, Shenzhen é a principal expoente da chamada Greater Bay Area – região formada por nove cidades chinesas (Shenzhen, Guangzhou, Zhuhai, Foshan, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen, Huizhou, Zhaoqing) e duas regiões administrativas especiais (Hong Kong e Macau).

Essa região atualmente concentra mais riqueza do que a Baia de São Francisco, nos Estados Unidos, onde estão localizadas as empresas que compõe o Vale do Silício. O PIB conjunto das cidades que formam a Greater Bay Area já soma US$ 1,64 trilhão.

Esse valor corresponde a quase o dobro dos US$ 837 bilhões gerados pelos negócios localizados no Vale do Silício, que ainda supera a China quando se considera o PIB per capta, mas os chineses rapidamente estão encurtando esta vantagem.

A China vem construindo a imagem de nova economia digital. Parte desta estratégia é baseada no fortalecimento de seu ambiente doméstico e na expansão de sua presença global, por meio de empresas de tecnologia.

Berço de startups

A China tem hoje papel de protagonismo no que tange ao desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente em áreas como inteligência artificial e reconhecimento facial. Sem concorrência de gigantes globais como Google, Facebook, Twitter e centenas de outras companhias, as startups avançam no enorme mercado digital chinês que tem 800 milhões de internautas.

Shenzhen é talvez a cidade símbolo da China digital. Por lá, muitos estabelecimentos não operam mais com cartões de crédito. Os pagamentos são todos por celular. Quase toda a frota de ônibus e táxis é de veículos elétricos. Grande parte do sistema de delivery, de restaurantes a serviços de entregas expressas, é feito com motonetas ou scooters elétricas.

Uma parcela significativa dos jovens profissionais trabalha em coworks, que estão espalhados por toda a cidade, imaginando criar o próximo unicórnio, como são chamadas as startups com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão.

 

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