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Saiba mais sobre o chip de Elon Musk que promete devolver a visão a cegos

A Neuralink recebeu o selo de inovação da FDA e pretende iniciar testes em humanos nos próximos meses. Entenda o que está por trás da promessa e os desafios pela frente.

Saiba mais sobre o chip de Elon Musk que promete devolver a visão a cegos

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, Founder da StartSe

4 min

25 jun 2025

Atualizado: 25 jun 2025

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Elon Musk voltou a chamar a atenção do mundo ao afirmar que a Neuralink, sua empresa de tecnologia, está prestes a iniciar uma nova fase: a implantação de chips cerebrais com o objetivo de restaurar a visão de pessoas completamente cegas. O anúncio foi feito durante uma conversa no X Spaces, onde Musk revelou que os testes em humanos devem começar nos próximos 6 a 12 meses. 

Como isso vai funcionar?

O dispositivo, batizado de "Blindsight", foi desenvolvido para contornar o nervo óptico danificado e transmitir sinais visuais diretamente ao córtex visual do cérebro.

Segundo Musk, o chip já foi testado com sucesso em macacos, sendo que um deles vive com o implante há mais de três anos. Ele explicou que o sistema funciona por meio de uma câmera externa, cujos dados são convertidos em sinais neurais e enviados ao cérebro. 

Em teoria, isso poderia permitir que pessoas que nasceram cegas, mas que têm o córtex visual funcional, passem a enxergar — ainda que em uma qualidade inicialmente limitada, semelhante aos primeiros videogames. Musk, no entanto, acredita que a tecnologia poderá evoluir a ponto de superar até a visão natural dos seres humanos.


A expectativa ganhou ainda mais força depois que a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos concedeu à Neuralink o selo de "dispositivo inovador" (breakthrough device) para o projeto Blindsight. 

Esse selo acelera os processos de avaliação e testes clínicos, indicando que a agência vê o potencial da tecnologia para tratar condições médicas graves. A primeira aplicação clínica será voltada para pacientes que perderam totalmente a visão, desde que seu cérebro ainda tenha a capacidade de processar estímulos visuais.

Apesar da empolgação de Musk, a comunidade científica mantém cautela. Pesquisadores alertam que há um longo caminho entre uma prova de conceito e uma solução segura, eficaz e escalável para uso humano. 

Por que importa?

Ainda assim, o avanço representa um marco histórico: estamos nos aproximando de uma era em que será possível reverter cegueiras não por meio dos olhos, mas diretamente pela mente. Se tudo correr conforme o cronograma apresentado por Musk, até o fim de 2025 veremos os primeiros humanos experimentando a visão artificial alimentada por inteligência neural.

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Imagem de perfil do redator

Fundador do StartSe, empresa de educação continuada com sede no Brasil e operações no Vale do Silício e na China. Empreendedor há mais de 10 anos, apaixonado por vendas e criação de produtos. Trabalha todos os dias para "provocar novos começos" através do compartilhamento de conhecimento.

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