Solana, uma blockchain cada vez mais popular conhecida por suas transações rápidas, tornou-se o alvo do mais recente ataque hacker
, Jornalista
3 min
•
4 ago 2022
•
Atualizado: 19 mai 2023
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O ecossistema de carteiras de criptomoedas Solana foi invadido por hackers. Milhares de carteiras foram afetadas pelo cibercrime, mas as estimativas por danos variam.
O que os auditores de blockchain da OtterSec levantaram é que mais de 8 mil carteiras teriam sido comprometidas até agora, em um ataque responsável por desviar pelo menos US$ 5 milhões em criptomoedas que rodam na Solana.
De acordo com a empresa, no Twitter, “embora os detalhes de como exatamente isso ocorreu ainda estejam sob investigação, as informações da chave privada foram transmitidas inadvertidamente para um serviço de monitoramento de aplicativos. Não há evidências de que o protocolo Solana ou sua criptografia tenham sido comprometidos.”
Ou seja, a origem do golpe ainda é desconhecida, mas uma das suspeitas é de que o invasor de alguma forma tenha conseguido autorizar transações em nome dos usuários, possivelmente após as vítimas terem sido atraídas para um site controlado pelo hacker. As pessoas afetadas, portanto, podem ter dado as permissões para o invasor sem se dar conta disso.
Com este cenário em vista, é preciso redobrar a atenção aos comunicados, mensagens, principalmente se passando por pessoas famosas ou mesmo da instituição em questão. “Há uma checagem que deve ser feita: se é de fato a conta da pessoa (seja famoso ou algum familiar). Existem golpes também no WhatsApp e Telegram em que usam diversas justificativas. Os golpistas são criativos e acabam convencendo por ingenuidade, desconhecimento tecnológico, ou até mesmo pela expectativa de ganhar dinheiro fácil”, explica Bernardo Quintão, especialista em criptomoedas no Mercado Bitcoin.
Outra orientação dele é optar pelas carteiras que não são conectadas à rede, que são chamadas de “cold wallets” - e alguns exemplos são a hardware/hard wallet e o papel. No caso do ataque à Solano, as informações até agora apontam que só as hot wallets foram comprometidas.
Quer saber mais? Bernado Quintão explica aqui como evitar golpes com criptomoedas.
“Quanto mais digital fica o mundo, maiores serão as transações digitais, inclusive as cripto”, explica Renato Opice Blum, advogado e economista atuante no direito digital há quase 20 anos, que deu dicas de como investir com segurança aqui. Por isso, a cibersegurança se torna o assunto da vez, lembrando que é papel das empresas reforçar as iniciativas de segurança, mas também dos usuários cuidar das seed phrases e das mensagens que recebem.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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