Mercado de ready-to-drink cresceu 60% em dois anos e deve movimentar cerca de US$ 85 bilhões até 2030. Saiba mais dessa tendência que veio para ficar.
, Head de Conteúdo na Captable
6 min
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29 nov 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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Se teve uma tendência que veio com a pandemia para ficar foi a das bebidas ready-to-drink. Como o nome sugere, as ready-to-drink são vendidas já prontas para consumo, não tendo a necessidade de misturar com diferentes ingredientes. Para ter uma ideia, conforme levantamento da Nielsen Scantrack, o consumo desse tipo de bebida teve um crescimento de 60% de 2020 pra cá.
Em 2021, o mercado global das ready-to-drink movimentou US$ 32,9 bilhões – e as expectativas é que chegue a US$ 85,5 bilhões em 2030. Até 2025, as ready-to-drink serão responsáveis por 8% de toda a indústria de bebidas alcoólicas, de acordo com a IWSR, especializada em pesquisas de mercado.
A tendência das bebidas ready-to-drink é muito ancorada por dois fatores. O primeiro é a busca, cada vez mais frequente, dos consumidores por conveniência e por produtos práticos e mais saudáveis; e o segundo, é o lançamento de novas marcas, novos sabores e formatos pelo mercado.
É esperado que o mercado de bebidas ready-to-drink aumente de tamanho à medida que ingredientes de maior qualidade, naturais e mais saudáveis possam ser enlatados e apreciados fora de bares ou restaurantes.
“É esperado que esse mercado supere outras categorias de bebidas alcoólicas num futuro próximo, além de ganhar uma parcela dos consumidores de cerveja, vinho e bebidas destiladas”, escreveu Chris Davis, COO da Ace+Freak e consultor da Deloitte, em uma publicação no Linkedin.
E isso não deve demorar a acontecer, já que a conveniência e a experiência estão presentes no comportamento da geração Z e dos millennials, que representam mais de 70% do atual mercado de bebidas ready-to-drink.
Aqui, ainda que a conveniência tenha virado uma necessidade, os consumidores dessas gerações não querem comprometer seus valores ou experiência. “Beber produtos premium de latas é agora uma expectativa após a explosão de cerveja artesanal e do vinho, e consumir drinks em casa ou em eventos sem barafunda e filas de espera torna as ready-to-drink cada vez mais atraentes”, comentou Davis.
Se a tendência das ready-to-drink já era uma linha mais estabelecida nos Estados Unidos e na Europa, agora ela ganhou espaço no Brasil e vive um momento muito interessante, com crescimento com perspectivas de curto prazo e longo prazo (cinco anos).
E nessa onda está a Lovin’Wine, maior DNVB de vinhos em lata do país. De 2020, quando foi criada para cá, a startup saltou de 2 mil para 6 mil clientes ativos. Apenas em 2021, vendeu 140 mil latas de vinhos (149% de crescimento no faturamento de um ano para o outro).
“A lata tem a facilidade de poder ser consumida em qualquer local, além de ser uma dose individual”, disse João Paulo Sattamini, CEO da Lovin. a Forbes. “A pessoa não precisa abrir uma garrafa inteira”.
Além de ter ganho o gosto das gerações mais novas, as ready-to-drink conquistaram principalmente as mulheres. Por exemplo, 95% da base de clientes da Lovin são mulheres.
Em junho, a marca captou R$ 2,5 milhões de investimentos em nove horas em rodada na Captable.
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Victor Marques é Head de Conteúdo na Captable, maior hub de investimentos em startups do Brasil, que conecta seus mais de 7000 investidores a empreendedores com negócios inovadores. Escreve há mais de dois anos sobre inovação. Formado em Letras e Mestre em Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
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