Conheça a empresa nacional que integrou inteligência artificial em sua estratégia de crescimento e impulsionou a inovação regional com resultados exponenciais
Foto: Reprodução
, redator(a) da StartSe
8 min
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4 nov 2025
•
Atualizado: 4 nov 2025
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A inteligência artificial deixou de ser tendência para se tornar base estrutural de negócios em todo o mundo.
No Brasil, esse movimento já gera impactos reais - e startups nacionais estão na linha de frente dessa transformação.
Um dos exemplos mais relevantes é a BankMe, plataforma que nasceu com o propósito de democratizar o acesso a crédito e serviços financeiros no país e que hoje se destaca pelo uso estratégico de IA para escalar, reduzir custos operacionais e oferecer experiências personalizadas aos clientes.
Em entrevista à StartSe, o CEO da BankMe, Tiago Eik, compartilhou como a empresa conseguiu crescer de forma acelerada ao integrar tecnologia, dados e propósito.
Transformação que para ele teve início na Imersão IA para Negócios da StartSe e agora vai ganhar ainda mais força no AI Journey.
Fundada em Londrina, a BankMe começou com um desafio comum a muitas fintechs: simplificar o acesso ao crédito sem depender de processos manuais e lentos. A virada aconteceu quando a equipe decidiu investir pesado em inteligência artificial.
“Nosso primeiro passo foi automatizar a análise de crédito com IA. Isso reduziu o tempo médio de aprovação de 48 horas para menos de 10 minutos”, explica Tiago.
Com o uso de modelos preditivos e aprendizado de máquina, a BankMe passou a cruzar dados comportamentais e históricos financeiros, criando perfis de risco mais precisos e aumentando a aprovação responsável de clientes.
Além da eficiência operacional, a IA permitiu à startup oferecer produtos personalizados - desde limites dinâmicos de crédito até recomendações automáticas de refinanciamento e investimentos.
Antes da implementação dos modelos de IA, a BankMe atendia cerca de 3 mil solicitações mensais. Hoje, esse número ultrapassa 50 mil por mês, sem que a equipe de atendimento tenha crescido na mesma proporção.
Segundo o CEO, o segredo foi adotar a IA como motor estratégico de crescimento, e não apenas como ferramenta técnica.
“IA não é um projeto de tecnologia - é uma mentalidade de negócio. Quando entendemos isso, tudo muda: desde o produto até a forma como tomamos decisões”, afirma Tiago.
Com a automação inteligente, a BankMe conseguiu reduzir custos, ampliar margens e liberar a equipe para focar em inovação e relacionamento.
O resultado? Escala, crescimento acelerado e posicionamento competitivo em um mercado dominado por grandes players financeiros.
A transformação da BankMe vai além da própria empresa. A startup se tornou um catalisador de inovação regional, inspirando outros empreendedores a apostarem em IA como diferencial competitivo.
Hoje, a BankMe participa de programas de aceleração e parcerias com universidades locais e internacionais, como o MIT, formando novos talentos em tecnologia e dados e contribuindo para o fortalecimento do ecossistema mineiro de startups.
“Nosso objetivo é mostrar que não é preciso estar em São Paulo ou no Vale do Silício para inovar. O Brasil tem talento, criatividade e um mercado enorme a ser explorado com tecnologia”, ressalta o CEO.
A experiência da BankMe revela um ponto importantíssimo: IA já não é mais opcional.
É mandatória para empresas que desejam ser relevantes e exponenciais no cenário atual.
Empresas que não se adaptarem rapidamente correm o risco de perder competitividade, eficiência e relevância no mercado. E isso vale também para profissionais.
Funções estratégicas - de marketing a finanças, de gestão a produto - estão sendo transformadas pela automação, exigindo novas habilidades de interpretação, decisão e uso de IA como aliada.
Estudos recentes da McKinsey e da IBM apontam que mais de 70% das empresas brasileiras já estão implementando IA em algum nível de operação.
No entanto, a maioria ainda enfrenta lacunas de capacitação e visão estratégica.
É nesse ponto que a formação e a experimentação prática se tornam diferenciais decisivos.
Enquanto muitas empresas ainda discutem como começar, a BankMe já prova que a integração entre tecnologia, propósito e execução rápida é o que define as vencedoras dessa nova era.
“Nosso aprendizado foi simples: a IA não substitui pessoas, mas potencializa o que elas podem fazer. Ela amplia nossa capacidade de atender, entender e inovar”, conclui Vinícius.
A lição é clara: quem domina IA domina o futuro. E esse domínio começa pela compreensão prática de como a Inteligência Artificial está reescrevendo as regras dos negócios e das carreiras.
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redator(a) da Startse
Copywriter que escreve sobre negócios, tendências e tecnologia na StartSe
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