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“A gente não vem para concorrer. Estamos somando”, disse Luiza Trajano, sobre a Magalu Cloud. Confira os detalhes!

Um dos diferenciais destacadas pelo varejista na comparação com outros provedores é o preço mais baixo e a cobrança em reais. Entenda!

“A gente não vem para concorrer. Estamos somando”, disse Luiza Trajano, sobre a Magalu Cloud. Confira os detalhes!

Luiza Helena Trajano (Foto: Divulgação)

, conteúdo exclusivo

6 min

12 dez 2023

Atualizado: 12 dez 2023

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Copiando o playbook da Amazon (de novo), o Magazine Luiza lançou seu próprio serviço de nuvem, o Magalu Cloud. 

O lançamento oficial foi feito durante evento com mais de 400 pessoa presentes na sede da varejista na Zona Norte de São Paulo. Na plateia, funcionários do Magalu, parceiros e até representantes de nuvens concorrentes como Google e Oracle. O Startups não encontrou nenhum representante da AWS. 

  • “A gente não vem para concorrer. Estamos somando”, disse Luiza Trajano, presidente do conselho de administração da companhia.

Um dos diferenciais destacadas pelo varejista na comparação com outros provedores é o preço mais baixo e a cobrança em reais. A promessa é de uma redução de custo de 30% a 75% quando comparado a ofertas semelhantes oferecidas a partir do Brasil. Em duas comparações com serviços globais, as variações de preços apresentadas ficaram em 10% e 28%. 

A companhia também pretende se diferenciar no modelo de precificação dos produtos. Atualmente são 30 clientes usando a cloud, incluindo o Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), maior empresa pública de tecnologia do mundo e o próprio Magazine Luiza.

A nuvem do Magalu está focada na parte de infraestrutura como serviço (IaaS), concentrando-se em 4 grandes áreas: computação, armazenamento, rede e serviços de dados. 

  • Dentre os serviços já oferecidos estão máquinas virtuais x86 com CPU e GPU, contêineres gerenciados por kubernetes, bancos de dados compatíveis com MySQL e PostgreSQL e armazenamento de objetos compatível com o protocolo S3. 

Também são fornecidos serviços complementares, como redes virtuais privadas, firewalls virtuais, registro e serviço de nome DNS, sistemas de gestão de acesso, entre outros. As ofertas serão complementadas por parceiros. Na lista estão nomes locais como a mineira Dadosfera, a Configr, a Rocket.chat, mas também a gigante IBM. “Aqui a gente viu um movimento de co-criação. E é isso que a gente viu de diferente de tudo que existe por aí”, disse Gabriel Engel, fundador da Rocket.chat.

Segundo um dos parceiros do projeto consultados pelo Startups, a oferta está bem estável e confiável e cobre o básico de nuvem, mas ainda com pouco escala por se tratar de um projeto inicial. 

  • O atendimento próximo, em português, com conhecimento do assunto, também é interessante. A avaliação é que a nuvem está parecida com a oferta da Digital Ocean – um provedor americano direcionado a startups há alguns anos.

POR QUE IMPORTA?

O projeto do Magalu Cloud começou a ser desenvolvido há 3 anos dentro do Luiza Labs, a área de inovação da companhia. De acordo com Fred Trajano, CEO do Magazine Luiza, o projeto veio como “uma surpresinha” da compra da Stoq, uma empresa de PDVs adquirida em 2020. Tanto que Kiko Reis, fundador da startup, é o líder do Magalu Cloud.

Os serviços serão oferecidos a partir de infraestrutura própria da companhia. São dois data centers localizados na Grande São Paulo e em Fortaleza (CE). De acordo com a companhia, os softwares que controlam essa infraestrutura são próprios, baseados em código aberto.

Segundo Fred, hoje 80% da tecnologia do Magalu está na nuvem, sendo que 30% do todo está em sua própria infraestrutura, e mais cargas estão sendo levadas para dentro de casa. Segundo ele, o Magalu gasta “centenas de milhões de reais” com serviços de nuvem de outros provedores. 

De acordo com André Fatala, vice-presidente de tecnologia do Magalu, a economia com as cargas já movidas para o serviço próprio foi de 35%. “Se tudo der errado, teremos uma nuvem mais barata, complementada pelos parceiros internacionais”, afirmou Fred.

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