E o que os empresários brasileiros ainda não enxergaram
Imagem: ChatGPT
, redator(a) da StartSe
6 min
•
12 set 2025
•
Atualizado: 12 set 2025
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Todo mundo fala de IA.
Mas poucos realmente entendem quem já está faturando bilhões com ela — e quem vai moldar os próximos anos dos negócios.
A CB Insights fez esse raio-x: mapeou 100 unicórnios de IA (empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) surgidos desde o lançamento do ChatGPT.
E o que esse relatório mostra é simples:
O jogo não é sobre hype. É sobre infraestrutura, contexto e execução.
Aqui estão os principais aprendizados que todo executivo brasileiro precisa absorver agora — antes que seja tarde.
A Nvidia investiu em 24 dos 100 unicórnios de IA — quase 1 em cada 4.
Nenhum outro player chegou perto disso.
Google (15), Microsoft (7) e Amazon (3) também fizeram apostas estratégicas, mas o domínio da Nvidia é brutal: ela está garantindo demanda por seus próprios chips, ao financiar quem vai precisar deles.
Tradução prática: se a sua empresa usa ou usará IA, direta ou indiretamente, ela já está conectada à Nvidia.
O ponto não é se.
O ponto é: quando e quanto isso vai custar para o seu negócio.
Enquanto empresários olham para aplicativos brilhantes, os unicórnios mais valiosos estão construindo a infraestrutura da IA.
Essa camada é o equivalente a rodovias, energia e telecomunicações.
Quem domina essa base, domina o futuro.
Insight contraintuitivo: o dinheiro não está só na IA que você “vê”. Está no que roda por baixo — e sustenta todo o ecossistema.
Oito unicórnios nasceram apenas para criar copilotos corporativos: ferramentas que automatizam tarefas e ampliam a produtividade em setores específicos.
Eles não vendem IA “genérica”.
Eles vendem IA aplicada a contextos de negócio — jurídico, saúde, finanças, produtividade corporativa.
Aprendizado: IA genérica impressiona.
Mas é a IA com contexto e profundidade setorial que gera ROI real e recorrente.
Se você lidera um negócio no Brasil, deveria estar construindo ou adotando copilotos setoriais ontem.
Não é mais ficção científica.
O relatório mostra 6 unicórnios focados em robótica com IA:
Isso sinaliza uma forte confiança dos investidores na transição da IA do digital para o físico.
Para logística, varejo físico e indústria, essa não é uma conversa sobre 2030.
É uma disrupção que já começou a ser financiada.
Enquanto os EUA concentram 76% desses unicórnios, a América Latina é praticamente invisível no relatório.
Por quê?
Ainda estamos presos ao discurso de “é cedo demais”.
Mas cedo para quem?
Porque lá fora já é tarde para quem queria ser pioneiro.
A leitura final do relatório é clara:
IA não é vantagem competitiva. IA é pré-requisito.
Executivos brasileiros precisam sair do modo “PowerPoint” e entrar no modo P&L.
Chegou a hora de parar de assistir e começar a aplicar.
É isso que vamos debater no StartSe AI Festival, em outubro. Dois dias ao lado de gigantes do Vale do Silício e da China, com +100 workshops práticos para transformar IA em estratégia. Garanta sua vaga aqui e prepare-se para competir com quem já está 3 casas à frente.
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redator(a) da Startse
Sócio da StartSe com negócios no Vale do Silício e China, 20 anos Executivo de Grandes Cias, nas áreas estratégica, inovação, transformações digital e cultural nos negócios em que atuou. Investidor e Conselheiro de empresas.
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